Os tempos da
faculdade
Chegava o
dia da prova
Era uma
calamidade
Era um
branco da gota
E por mais
que fizesse força
O saber
ficava na vontade
Momento de
maior suspense
Aquela folha
que desemborcava
Enrriba da
mesa só o lápis
E uma
borracha é que ficava,
E quem fosse
pego colando
Da sala saia
rezando
Pois na
quarta prova já estava.
Tinha umas
questão
Que nó no
juízo dava
Dessas de dá
um arrupêi
Que só de lê
se agoniava.
A bendita da
pergunta tinha
Um tanto de
cinco linhas
Eu já me
desesperava.
Essas eram
mais fichinha
Resolvia com
um pé nas costa,
Mas o pior
ainda vinha
Apôis no
final eu lia
Que a
professora pedia:
Justifique
sua resposta.
Eu pensava
comigo:
Féla da
gaita, inesperiêcia
Fía duma
égua parida
Deixe de
saliência!
Perdeste o
amor a vida?
Como é que
ainda duvida
Da minha
catilogência?
Mesmo assim
eu respondia
Num
desespero sem fim
Aqueles que
não sabia
Vinha pedir
cola pra mim
A resposta
eu passava
Com sorte,
as vez acertava
Ou então se
lascava tudim.
Essa prova
marcou bastante
Por um
motivo inusitado
A sorte foi
ser retirante
E o azar foi
escalado
Pois a cola
que passei
Na sala deu
um arrudei
E foi zero
pra todo lado
O desgraçado
do colão
Invés de
ficar quieto
Deu uma de sabichão
Se achando
todo esperto
Passou a
cola pra geral
As prova
ficaro tudo igual
E nosso
destino tava incerto.
Ficamos em
recuperação
Por causa do
desaforado
Tudo tachado
de burro
Por causa
desse amostrado.
Mas se o
assunto é um infeliz
É como o
ditado diz:
“O que é
dele tá guardado”
Chegou o dia
da quarta prova
A professora
deu as instrução
Para falta
de qualquer aluno
Alertou que
não tinha perdão
A menos que
por grave acidente,
Doença ou
morte de parente,
Outra
desculpa num tinha não.
Foi aí que o
peste a mão levantou
Olhou pra
cara da professora
E então o descarado
perguntou:
Professora
não me leve a mal
Mas dentre
os motivos justificado
Posso
incluir estar muito cansado
Por
atividade sexual?
Minino foi
uma mundiçada
Da bagunça, foi
o apogeu
A classe
explodiu em gargalhada
A professora
nem um piu deu.
Tão logo o
silêncio voltou
A professora
pro palhaço olhou
E então ela respondeu:
Esse não é
motivo justificado
Para sua
falta nesta avaliação
A prova vai
ser de marcar
Você pode
usar a outra mão
Ou se não
puder sentar
Não precisa
se preocupar
Responder de
pé num ofende não.
Daniel Cortez
(Inspirado em uma piada que de tão engraçada merecia ser transformada em cordel)
Essa eu quero ouvir na voz do poeta Sergio Cleto.
É fazia tempo que não postava nada vindo de mim.
Muito Interessante. Parabéns meu Amor!!!
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